Santiago: a capital da Libertadores 2019!

Esportes, Futebol / 6 setembro, 2019

A Conmebol escolheu a “Grande Santiago” (Chile) – em vez da favorita Lima (Peru) – para sediar a partida. Pela primeira vez, a final da Copa Libertadores da América será realizada em jogo único. Após analisar uma série de aspectos. E já que a cidade estará em evidência pelos próximos meses, por que não aproveitamos para saber algumas curiosidades e fatos importantes que já aconteceram por lá?

Embora pequena em extensão (apenas 641 km²), Santiago é uma das cidades mais desenvolvidas da América do Sul e uma das mais modernas e competitivas da América Latina. Além disso, é dona de paisagens de tirar o fôlego, com belas montanhas cobertas de neve (as Cordilheira dos Andes) que contrastam com construções sisudas e elegantes. Prédios históricos dividem espaço com edifícios contemporâneos, enquanto ruelas charmosas e tranquilas desembocam em avenidas largas e movimentadas. A cidade exala modernidade, mas também consegue entregar natureza e aconchego a seus moradores e visitantes.

A região pode ser muito diferente da realidade que estamos acostumados a ver em diversos lugares, mas tem uma coisa que pode soar bastante familiar: a paixão pelo futebol. Os chilenos são verdadeiros ‘aficionados’ pelo esporte e reúnem multidões nos estádios, ou melhor, nas ‘canchas’; afinal, o país tem clubes de peso, como Colo-Colo, Universidad de Chile e Universidad Católica.

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Estádio Nacional Julio Martínez PrádanosA história do futebol de Santiago do ChileEstádio Nacional Julio Martínez Prádanos

Carinhosamente apelidado como “El Coloso de Ñuñoa” ou “El Pasional”, o Estádio Nacional é a casa da Universidad de Chile – a famosa La U – e da seleção chilena, a “La Roja” (“A Vermelha”, em português), em referência à cor principal de seu uniforme. Inaugurado em 1938 e com capacidade para 55 mil espectadores, a arena já recebeu personalidades e artistas como AC/DC, Elton John, Guns n’ Roses, Iron Maiden, Lady Gaga, Madonna, Michael Jackson, Pearl Jam, Rolling Stones, Shakira e U2.

Um dos grandes acontecimentos esportivos ocorridos no local ficou por conta do bicampeonato mundial conquistado pelo Brasil, em 17 de junho de 1962, em cima da Tchecoslováquia. Com Pelé fora desde o segundo jogo da competição, por conta de uma distensão, a seleção brasileira garantiu a taça ganhando por 3×1, com gols de Amarildo, Zito e Vavá.

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Nove anos mais tarde, o estádio foi palco de um dos episódios mais tristes da história do país: a ditadura militar de Augusto Pinochet, que contou com mais de 40.000 presos políticos. Apesar de ter sido um período doloroso, os chilenos fizeram questão de não apagá-lo de suas memórias. Em uma parte da arquibancada, há assentos originais da época com os dizeres “Un pueblo sin memória es un pueblo sin futuro” (Um povo sem memória é um povo sem futuro).

A história do futebol de Santiago do Chile

Felizmente (e curiosamente!), o local deixou de ser um antro ditatorial exatamente por causa do… Futebol. Em 1974, houve disputa de repescagem para a Copa do Mundo entre Chile e União Soviética. O jogo de ida foi em Moscou e os times ficaram no zero a zero. A volta estava marcada para ocorrer no Estádio Nacional e, por isso, teve que ser esvaziado às pressas. Como os soviéticos se recusaram a entrar em campo – justamente por conta das prisões e execuções –, o Chile ganhou por WO e foi para a Copa.

Em poucos meses (23 de novembro de 2019), o estádio terá mais uma decisão importante, que revelará o campeão da 60ª edição da Copa Libertadores da América! E aí, quem vence?

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